terça-feira, 29 de maio de 2012

Mulheres Old School

Elas são largadas, mas de um jeito arrumado (deu pra entender? Não né?). É o seguinte: elas se sentem bonitas e confortáveis sem saltos de dez centímetros e três quilos de maquiagem no rosto. Elas não ligam para o que acham delas, ou não ligam na maior parte do tempo. Se a unha quebra ninguém chora. Se a chapinha saiu ninguém chora. Aliás, chapinha só quando vão sair e não querem se preocupar com a cabeleira rebelde. Elas não são tão ciumentas, mas arquivam em si tudo o que incomoda. A vaca do twitter, a cadela do facebook, a biscate do trabalho. Tudo isso elas guardam pra si, pra não descarregar no/a parceiro/a. Adoram ficar em casa, vendo tv e fazendo as coisas simples da vida: sexo. Sexo pra elas é vital, sem sexo não rola. E se tiver sexo, que seja de qualidade, ou o pé na bunda é certo. Não ligam pra dieta, mesmo. Claro, ninguém quer virar um mamute, mas tudo o que tem vontade elas comem, nem ligam. Bebem, fumam, vivem. Se você tem uma Old School ao seu lado, relaxe: ela não é difícil de lidar... A não ser com saudade. Elas, com saudade, são as mulherzinhas chororô mais irritantes de todos os tempos. Tudo o que você disser poderá (e será) usado contra você. Viu que ela está com saudade? Amansa, faz carinho, mas nunca, eu disse NUNCA seja grosso. Se não fizer ideia do que falar, não fale: faça um cafuné, diga que a ama e pronto, tá limpo.

Aliás, essa última frase funciona com qualquer tipo de mulher.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Flertando com o telejornalismo

Sempre me mostrei completamente desconfortável com o telejornalismo. Câmeras na minha cara? Desculpa, passa pra menina gatinha ali que ela gosta. Ainda fico desconfortável: um microfone na mão, a fala enrolada, apressada, sem direção, querendo acabar logo com aquilo. Suor, língua enrolada a la âncora do Todo Poderoso, eca. Passava longe.


Perceberam o tempo verbal? Passava. O primeiro boletim foi ótimo, falei um pouco apressada demais, com muita mão, mas falei. Deus Professor viu e achou bom. Claro que quando uma pessoa fala que você foi boa, tua moral sobe, e a vontade e a credibilidade em você mesma disparam. Mas será que sou boa mesmo? Veremos. Até o final do curso Tio Raul me dá o veredicto (adoro c mudo).

Mas não é da parte em frente às câmeras que eu falo. Falo da ~pardetrás~, aquela mesa cheia de botões, a produção, correr atrás de um lugar pra realizar a reportagem, contatos, telefone, nomes, personagens, EIKE LOUCURA!

Pois é, cara. Loucura total, também chamado de jornalismo, dá um tesão DO CARALHO na profissão! Quando você consegue a entrevista você se sente leve, coração acalma! Não tenho certeza se gera um orgasmo, mas olha, chega perto.

Gosto da produção, gosto desse "behind the cameras", gosto de ser anônima no mundo mas conhecida nos bastidores... Entende? É aquela pessoa que o cara elogia no arquivo confidencial do Faustão mas ninguém conhece, e nem vai atrás.

Estou flertando com a produção de telejornalismo.
E ele é tão sexy.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Empty, ou uma bolsa de ideias vazias


Eu tenho uns sete temas pra escrever pro blog. Ideias ótimas, "porradonas", dessas que dariam umas 50, 60 visualizações (o maior número de visitas que já tive em um post). Agora eu lhes pergunto: cadê?

A inspiração, o fôlego, os dedos ávidos pelas letras? A sede pelo texto, a fome de escrever?

Sumiu.

Pra não dizer que não falei das flores do porquê, eu vos digo: não sei. Pode ser saco cheio, temporada vazia, cabeça avoada (ou pouco avoada), menos vontade de pensar. Isso, pra uma escritora, é o mesmo que a morte (ou um acidente bem feio, daqueles de aparecer no jornal nacional).

"O blog então, foi pra merda".


tchau.