Eu, por exemplo. Sou completamente inibida com quem eu não conheço, aí eu parei pra pensar esse semestre que, oi, eu não sei ser repórter. Ou melhor, eu sei, mas eu O-D-E-I-O.
Partiremos do princípio de que eu odeio aparecer. SÉRIO. Da maneira que for. Acho que ser anônimo é incrível, porque você pode sair de casa com aquela cara de couve que ninguém vai publicar na CARAS com o título "FULANA SAI À VONTADE PELO CALÇADÃO E ESQUECE DO ROSTO EM CASA".
Ao contrário do que uma pessoa
Aí eu me desesperei. Já achei que tinha que ser revendedora avon, mas aí eu lembrei que nem pra isso eu servia, porque não queria falar com os outros. Pensei "vou ser secretária né, ficar lá sentadinha só atendendo os telefones e sendo bonita e gentil". E aí eu pensei de novo "maspoxavida, tanta gente aparece naquela PARDETRÁS do Jornal Nacional e nem por isso eles aparecem. Pesquisemos".
Pesquisei merda. Achei alguma coisa sobre edição e produção, mas não vi isso relacionado ao jornalismo. Como boa tímida, tive que apelar pro professor. Professor Raul, vulgo um-dos-professores-mais-foda-do-semestre, me mostrou a luz. Falou "vencá gatinha, que tudo tem salvação". Ele também odeia aparecer, e me mostrou o caminho da felicidade, que não é aqueles pelinhos na barriga não, meu bem. Dá pra ser produtora, editora ou pauteira. Não sei se ele só lembrou disso ou se é só isso. De qualquer jeito, gostei dos três. Pesquisarei mais e trarei aqui o que é cada um.
JORNALISTAS TÍMIDOS, UNI-VOS.